terça-feira, 26 de outubro de 2010

Jerusalém e o Armagedom

   Creio ser um momento oportuno para ponderar sobre o texto abaixo e deixar aqui como lembrete, principalmente, para mim.


  "E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom".
   Apocalipse 16:16

  "Mas exultai e jubilai para todo o sempre naquilo que estou criando. Pois eis que crio Jerusalém como causa para júbilo e seu povo como causa para exultação."
   Isaías 65:18


   Sei que são assuntos mui controversos e que não possuo conhecimento amplo sobre tais, porém, me veio à mente, neste décimo segundo post, escrever algo sobre Jerusalém, a cidade dos judeus e a ligação com o Armagedom, o qual, em última análise, significa a batalha das nações contra o Altíssimo e Seu Filho.
   Primeiramente, entendo que escrever sobre Jerusalém seja complicado, pois, é uma cidade relacionada com 3 religiões, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo.
  Quanto ao Armagedom, é totalmente específico da fé cristã, embora nos livros dos profetas das Escrituras, anteriores a Cristo, se faça uma referência a uma batalha decisiva entre Jeová, o Altíssimo, e todas as nações.
   A tradução usada é a de João Ferreira de Almeida Edição Revista e Corrigida na Grafia Simplificada.
   Este tópico será constantemente atualizado e modificado até que esteja terminado.


 
                                                      PARTE I 

          Jerusalém, ex-capital de Israel antigo, é uma cidade importante no contexto religioso; judaísmo, cristianismo e islamismo tem laços com ela. Politicamente, a nação israelense hodierna a escolheu como sua capital, contudo tal status não é aceito pela comunidade internacional, por enquanto.
          Poder-se-ia discorrer sobre sua fundação, apogeu, guerras e diversas diásporas durante os milênios de sua existência.
          Seria muito extenso e irrelevante para o título desta postagem.
          A vinculação entre o Armagedom e Jerusalém, se deve, como profetizado por Isaias (versículo acima) na Jerusalém celestial e seu povo (vide Gálatas 4:24-27), a qual será causa de júbilo.
          
         




                                                     PARTE II

                                            
                                                       Introdução
           Ao se procurar entender o significado para Armagedon, tem que se levar em consideração, imprescindivelmente:
         - a palavra está escrita num livro profético, o qual possui muitos simbolismos, atinente à fé cristã.
         - é um assunto espiritual. A espiritualidade, no momento (e talvez nunca), não pode ser comprovada por meios científicos.
         - a palavra Armagedon significa Monte de Megido. Não existe tal monte, atualmente.
        
         Vou tentar detalhar, baseado totalmente na Escritura, o máximo possível, passo a passo, o significado de Armagedom e como afetará a própria humanidade.
         Começo pelo livro onde a palavra Armagedom está inserida. O livro é chamado de Apocalipse (similar portuguesa para a palavra grega que dá o nome), o qual possui o significado de revelação, e portanto, em  algumas traduções para o português, é chamado de Revelação.
         O livro de Apocalipse foi escrito por João, o apóstolo (cristão) amado, na ilha de Patmos, cujo teor é uma revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, sendo enviada por anjo e recebida pelo escritor (vide Apocalipse 1:1). Embora o livro seja mui difícil de ser interpretado, mesmo sendo chamado Revelação, no primeiro capítulo e versículo crava-se o objetivo de ser mostrada aos servos de Cristo e adoradores do único Deus, os eventos que em breve devem ocorrer.
         Esta é a introdução.
        
         No versículo em que está grafada a palavra Armagedom fala-se sobre uma reunião (congregação) de pessoas no local assim chamado.
         Onde seria tal lugar (atualmente ou no futuro)?
         Quem são os que promovem a reunião?
         Quem são os ajuntados? Porque isto? 

        
        O local - Não existe um monte chamado Megido. A cidade de Megido existiu e era estratégica para a defesa de Israel, devido ao seu posicionamento geográfico.
        Hoje existe um povoado chamado Megido o qual se encontra próximo a uma colina (tel, em hebraico) chamada Megido.
        Os ajuntadores - Os que promovem a reunião em tal local simbólico (monte de Megido) são seres espirituais opositores a Deus. (Rev. 16:14)
        Os ajuntados - São os 'reis de todo o mundo' para a batalha. É sabido que muitas nações não estão mais sob o regime de monarquia para terem reis. Obviamente, que os 'reis de todo o mundo' não são apenas os que são realmente reis (em regime monárquico), mas, os líderes governamentais das nações.
       Estes serão ajuntados para uma batalha, contra Jesus Cristo, os reis judeus ( a serem mencionados na parte Jerusalém, deste post), os anjos favoráveis a Deus e o próprio Jeová.
       Dentre os ajuntados, não estão somente os 'reis de todo o mundo', mas, também, os seus exércitos e os opositores espirituais de Deus. (Rev. 19:19)
       O motivo - Tal batalha se dará, principalmente, para que haja reconciliação da humanidade com o Criador, sob o Seu escolhido reino, baseado no amor, justiça e liberdade, sem a presença do erro e do mal. Para tanto, serão removidos os opositores de tal desígnio, nesta batalha. Depois, haverá a terceira batalha e derradeira; todas citadas nesta extraordinária revelação divina à humanidade (o livro de Apocalipse).
    Vide Rev 20:1, 7-10; terceira batalha. 
    Vide Rev. 12:7-9; primeira batalha.

    Fica o aviso: "Eis que venho como ladrão, bem-aventurado aquele que vigia e guarda os seus vestidos, para que não ande nu e não se vejam as suas vergonhas"  - Rev. 16:15 (Compare com Gen. 3: 9 e 10).

       
   
       
                                                                      

    



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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mini-Bolha de Ativos Brasileiros em 2010

     Já se tem principiada a formação de uma mini-bolha de ativos brasileiros. Os preços de ações e imóveis, além do aumento das despesas do dia-a-dia e do consumo do setor de luxo conjugados com a sobrevalorização do real sinalizam esta existência.
     Minha expectativa é que, no começo do próximo trimestre, poderemos ter um alívio na pressão interna da mini-bolha.
     Neste mês, houve a confirmação da, também minha, expectativa de rebaixamento na classificação das dívidas soberanas de alguns países europeus. Obviamente que nenhuma agência de classificação de risco rebaixará os títulos públicos americanos do grau máximo, salvo uma desastrosa - e persistente - situação econômica global.
     No fundo, o 'triple A'  dos Treasuries americanos é uma farsa, contudo, para o globo, é bem melhor que continuem a serem classificados como AAA.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O Planejamento da Crise 2008 - Abuso do Crédito com Baixo Prêmio

    Passados dois anos do auge da crise de 2008, a qual se deu em setembro daquele ano, ainda é sentida os seus efeitos. Mais de uma centena de bancos norte-americanos faliram em 2010.
    A crise teve início no coração e na mente da Economia e seu modelo atual, nos EUA.
    Basicamente, o que houve, foi o resultado de más administrações políticas e econômicas nos países mais ricos, aliadas, principalmente, à famigerada ganância das casas bancárias globais; havia uma crença na eficiência dos mercados livres. Agora, está morta.
    No período pré-crise haviam juros baixos e mui baixo critério para fornecimento de empréstimos e financiamentos. As grandes instituições financeiras, bem como os seus diretores, ávidos por grandes lucros (no caso dos bancos, bilionários e no caso dos diretores, milionários) e rápidos, alavancaram a tudo e a todos; contudo, também atuaram na contraparte do sucesso de tais operações alavancadas. O resultado foi a falência e a anexação dos maiores bancos de investimentos do globo (alguns até centenários) e a quase-falência (ou anexação) de alguns dos maiores bancos europeus (quer na França, Espanha, Suíça, Alemanha e até na Inglaterra).
    Houve aumento do desemprego e subemprego e grande endividamento soberano (dívidas públicas dos países). As pessoas se endividaram mais do que deveriam, não sendo portanto, inocentes, porém, as mais suscetíveis vítimas. Só que a massa não dita o rumo das coisas, ela se ajusta. Tem menor pecado.
    No mercado global, há sempre que se aproveitar as circunstâncias, visando a maximização do lucro atrelado ao baixo risco. No entanto, quando as instituições financeiras visualizam a concorrência e os resultados obtidos, há uma ganância por melhores resultados, mais rápidos e a ambição de se tornar maior e a pressão para não ser deglutido. Maior lucro, expansão e comparação entre os seus semelhantes. Isto impulsionou o planejamento da crise.
    Os grandes banqueiros sabiam perfeitamente que haveria uma contração forte da atividade econômica e também apostaram contra e lucraram muito.
    Existem dois grandes temores aos banqueiros (se eu fosse banqueiro, também os temeria): o primeiro é ficar insolvente e o segundo é o temor do primeiro. A crise beneficiou os grandes bancos, pois, tiveram apoio dos governos para adquirirem outras instituições a taxas de juros negativas, praticamente. Os grandes conglomerados bancários se tornaram maiores; são grandes demais para falirem é a opinião geral. Obviamente que deveriam ser desmembrados, porém, o homem não age pelo que deve ser feito e sim pelo que melhor pode ser feito para o bem da elite.
    O efeito da crise, em termos creditícios, foi uma transferência da dívida individual e institucional privada para os governos. Os governos já estavam endividados e, agora, realmente atolados em dívidas e com arrecadações estagnadas. Haverão rebaixamentos da qualidade dos títulos de tais países. Na realidade, o título do Tesouro Americano já não é mais AAA (o melhor em qualidade do globo), mas, as agências não devem rebaixar tais títulos, obviamente. O efeito da crise seria realçado, se isto ocorresse.
    Há, atualmente, um incentivo ao consumo americano e europeu, porém, esta desalavancagem ocorrida na crise ainda não foi finalizada. Mais corpos boiarão. Não vejo saída para alguns governos a não ser o 'default', aumento de impostos e corte de benefícios sociais.
    Este é um dos resultados da quebra do padrão-ouro: ganância financeira desmedida, consumo em mui grande escala com rapidez, perda de valores morais e destruição do meio-ambiente.
    Uma pergunta: o que fazem os americanos com enxadas nas mãos?
    Resposta: ouvem a direita.
   
 

domingo, 3 de outubro de 2010

Segundo Turno para a Eleição Presidencial 2010

  Pronto. Agora sim, a chapa vai esquentar.
  O megapopstar político Lula - com  suas modestas elocubrações e vangloriamento - vai afinar as cordas e afiar o espeto. Frases tais como "Nunca antes na história deste país,...", "Sabe, eu estou convencido de que,.." e "Eles nunca fizeram nada pelos pobres,..." vão jorrar aos borbotões.
  Afora a baixaria. Aguardemos o final do embate para saber quem subirá a rampa do palácio do Planalto no próximo ano.
  A 'cara de crocodilo' - apoiada pelo 'molusco' barbudo - ou o 'blobfish' .
 
 PS: E o palhaço Tiririca é o deputado mais bem votado do país; está completo o circo que o Congresso Nacional é.

O Consumismo da Humanidade pós Quebra do Padrão-Ouro

     Padrão-ouro era o sistema de lastro (que dava valor) na moeda, exemplo: caso um cliente de um banco aplicasse uma quantia na instituição e solicitasse que tal quantia fosse convertida em ouro (principalmente, pois poderia se usar também a prata) o banco era obrigado a fazê-lo.
     No século passado, os governos, mediante a expansão fiscal e monetária, lançaram o padrão-ouro ao espaço. Tal padrão engessava os gastos governamentais, os rendimentos das casas bancárias e a economia (não beneficiando ao consumismo).
     Após a suplantação de tal padrão, aumentou-se a quantidade de moeda disponível bem como a sua velocidade de circulação, por conseguinte, lucros, inflação, crédito, trabalho, produção e consumo.
     Com esta multiplicação exponencial de moeda, dívida, consumo, aumento da expectativa de vida e população (e seu envelhecimento), além dos avanços tecnológicos, viemos a nos deparar com um futuro sombrio, pois, a despeito de todas as 'benesses' proporcionadas no decorrer histórico, aproximamo-nos, rapidamente, do limite dos recursos oferecidos pelo planeta, inclusive os de proteção.
     Mais à frente, teremos um ajuste.
     Querendo, não querendo.