quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cesare Battisti - Vexame

     O STF acabou de decidir pela soltura do criminoso italiano.
     Hoje assisti, pela internet, ao julgamento do caso de Cesare B.
     Sou indouto, contudo, ao assistir ao julgamento vim a aprender mais do que sabia antes.
     Com a soltura de Cesare Battisti, vim a perceber:
      - que a nação brasileira é signatária de um tratado que, sob condições políticas e benesse do presidente nacional, o qual, diga-se de passagem, foi guindado à condição de acima da lei, se tornou obsoleto, pois não rege o que deveria.
      - que sob argumentos fantasiosos, desde a afronta à soberania nacional, por uma potência européia - isto me remeteu ao sentimento do colonialismo e da inferioridade tupiniquim -  passando pela incompetência no trato da coisa a ser decidida, até a alegação de suposta perseguição a qual a defesa de Cesare aludiu, foi liberto o crimonoso.
     Note-se que a suposta perseguição se trata apenas e tão-somente ao clamor de justiça existente naquele país.
     O sangue das vítimas clama!
     Com a acatação da decisão presidencial de Lula, foi dada, ao ocupante da presidência da República, um poder extraterrestre, o qual está acima da compreensão humana e, portanto, insubmissa a qualquer código, pois não é compreensível. Um poder acima do conceito dogmático e mítico, os quais são inteligíveis.
     Obviamente que ninguém deva ser acusado de coisa alguma contra quem decidiu, pois todos estão nivelados na atribuição e poder para tanto. Nem ao presidente, nem aos advogados da União, nem aos nobres ministros do STF. Cada qual na sua nobre função.
    O problema da extradição, pelo que percebi, me pareceu uma armadilha e aparentemente o foi.
    Lula foi sagaz, novamente, inclusive no fator temporal. Será que assistiu ao julgamento, pela internet, como a platéia (me incluo) o fez?
    O país foi soberano - como se houvesse algum estado, em sentido real do conceito, sem soberania - ao assinar um tratado internacional e muito mais "soberano" ainda ao não lhe fazer valer; transgredimos a lei?
     Eu não prefiro César. A Itália já os teve.
     Um criminoso a mais em solo brasileiro, solto pelo Estado, como tantos outros,....
     A cara do Brasil! País tolerante a criminosos e à violência dos direitos.
    

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