quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Investimentos: Ouro, Petrobrás, Dólar, Ações e S&P500

         Ouro: já dito a algumas semanas atrás, ao atingir a cotação de 1400 dólares a onça-troy, vim a perceber que era área de topo para venda do ativo. Por enquanto, estou certo.
         Petrobrás: aos colegas dei o call de compra para Petrobrás a 25,15. A cotação ganhará impulso ao ser superado o valor de 26,30. Cotação para ações PNs. Stop defensivo em fechamento inferior a 25 reais e expectativa de venda acima de 28,6 reais para os próximos meses - relação estratégica custo x benefício mui vantajosa.
          Ações: minha análise para o próximo trimestre é de que deverá surgir boa oportunidade para se investir em bancos. Minha preferência será por SANB11 (expectativa de estar abaixo de 18,8 reais por unit) e um outro banco de pequeno porte.
          Ações de consumo e do setor imobiliário devem performar abaixo do benchmark; preferência por utilities e aumento da exposição ao setor siderúrgico a partir de meados do período. Brasil Foods pode surpreender positivamente. Setor de infraestrutura será a coqueluche do próximo triênio.
           Dólar: creio numa alta moderada na moeda, para o primeiro trimestre.
           S&P500 e DJIA: acredito firmemente que mercado já começou a abrir venda, pontual, naquele país. Caso S&P500 venha a alcançar 1300 pontos e DJIA a 11800 pontos deverá proporcionar uma oportunidade para balanceamento no portfólio.
           Juros: preferência por títulos pós-fixados neste primeiro trimestre.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Jerusalém e o Armagedom

   Creio ser um momento oportuno para ponderar sobre o texto abaixo e deixar aqui como lembrete, principalmente, para mim.


  "E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom".
   Apocalipse 16:16

  "Mas exultai e jubilai para todo o sempre naquilo que estou criando. Pois eis que crio Jerusalém como causa para júbilo e seu povo como causa para exultação."
   Isaías 65:18


   Sei que são assuntos mui controversos e que não possuo conhecimento amplo sobre tais, porém, me veio à mente, neste décimo segundo post, escrever algo sobre Jerusalém, a cidade dos judeus e a ligação com o Armagedom, o qual, em última análise, significa a batalha das nações contra o Altíssimo e Seu Filho.
   Primeiramente, entendo que escrever sobre Jerusalém seja complicado, pois, é uma cidade relacionada com 3 religiões, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo.
  Quanto ao Armagedom, é totalmente específico da fé cristã, embora nos livros dos profetas das Escrituras, anteriores a Cristo, se faça uma referência a uma batalha decisiva entre Jeová, o Altíssimo, e todas as nações.
   A tradução usada é a de João Ferreira de Almeida Edição Revista e Corrigida na Grafia Simplificada.
   Este tópico será constantemente atualizado e modificado até que esteja terminado.


 
                                                      PARTE I 

          Jerusalém, ex-capital de Israel antigo, é uma cidade importante no contexto religioso; judaísmo, cristianismo e islamismo tem laços com ela. Politicamente, a nação israelense hodierna a escolheu como sua capital, contudo tal status não é aceito pela comunidade internacional, por enquanto.
          Poder-se-ia discorrer sobre sua fundação, apogeu, guerras e diversas diásporas durante os milênios de sua existência.
          Seria muito extenso e irrelevante para o título desta postagem.
          A vinculação entre o Armagedom e Jerusalém, se deve, como profetizado por Isaias (versículo acima) na Jerusalém celestial e seu povo (vide Gálatas 4:24-27), a qual será causa de júbilo.
          
         




                                                     PARTE II

                                            
                                                       Introdução
           Ao se procurar entender o significado para Armagedon, tem que se levar em consideração, imprescindivelmente:
         - a palavra está escrita num livro profético, o qual possui muitos simbolismos, atinente à fé cristã.
         - é um assunto espiritual. A espiritualidade, no momento (e talvez nunca), não pode ser comprovada por meios científicos.
         - a palavra Armagedon significa Monte de Megido. Não existe tal monte, atualmente.
        
         Vou tentar detalhar, baseado totalmente na Escritura, o máximo possível, passo a passo, o significado de Armagedom e como afetará a própria humanidade.
         Começo pelo livro onde a palavra Armagedom está inserida. O livro é chamado de Apocalipse (similar portuguesa para a palavra grega que dá o nome), o qual possui o significado de revelação, e portanto, em  algumas traduções para o português, é chamado de Revelação.
         O livro de Apocalipse foi escrito por João, o apóstolo (cristão) amado, na ilha de Patmos, cujo teor é uma revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, sendo enviada por anjo e recebida pelo escritor (vide Apocalipse 1:1). Embora o livro seja mui difícil de ser interpretado, mesmo sendo chamado Revelação, no primeiro capítulo e versículo crava-se o objetivo de ser mostrada aos servos de Cristo e adoradores do único Deus, os eventos que em breve devem ocorrer.
         Esta é a introdução.
        
         No versículo em que está grafada a palavra Armagedom fala-se sobre uma reunião (congregação) de pessoas no local assim chamado.
         Onde seria tal lugar (atualmente ou no futuro)?
         Quem são os que promovem a reunião?
         Quem são os ajuntados? Porque isto? 

        
        O local - Não existe um monte chamado Megido. A cidade de Megido existiu e era estratégica para a defesa de Israel, devido ao seu posicionamento geográfico.
        Hoje existe um povoado chamado Megido o qual se encontra próximo a uma colina (tel, em hebraico) chamada Megido.
        Os ajuntadores - Os que promovem a reunião em tal local simbólico (monte de Megido) são seres espirituais opositores a Deus. (Rev. 16:14)
        Os ajuntados - São os 'reis de todo o mundo' para a batalha. É sabido que muitas nações não estão mais sob o regime de monarquia para terem reis. Obviamente, que os 'reis de todo o mundo' não são apenas os que são realmente reis (em regime monárquico), mas, os líderes governamentais das nações.
       Estes serão ajuntados para uma batalha, contra Jesus Cristo, os reis judeus ( a serem mencionados na parte Jerusalém, deste post), os anjos favoráveis a Deus e o próprio Jeová.
       Dentre os ajuntados, não estão somente os 'reis de todo o mundo', mas, também, os seus exércitos e os opositores espirituais de Deus. (Rev. 19:19)
       O motivo - Tal batalha se dará, principalmente, para que haja reconciliação da humanidade com o Criador, sob o Seu escolhido reino, baseado no amor, justiça e liberdade, sem a presença do erro e do mal. Para tanto, serão removidos os opositores de tal desígnio, nesta batalha. Depois, haverá a terceira batalha e derradeira; todas citadas nesta extraordinária revelação divina à humanidade (o livro de Apocalipse).
    Vide Rev 20:1, 7-10; terceira batalha. 
    Vide Rev. 12:7-9; primeira batalha.

    Fica o aviso: "Eis que venho como ladrão, bem-aventurado aquele que vigia e guarda os seus vestidos, para que não ande nu e não se vejam as suas vergonhas"  - Rev. 16:15 (Compare com Gen. 3: 9 e 10).

       
   
       
                                                                      

    



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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mini-Bolha de Ativos Brasileiros em 2010

     Já se tem principiada a formação de uma mini-bolha de ativos brasileiros. Os preços de ações e imóveis, além do aumento das despesas do dia-a-dia e do consumo do setor de luxo conjugados com a sobrevalorização do real sinalizam esta existência.
     Minha expectativa é que, no começo do próximo trimestre, poderemos ter um alívio na pressão interna da mini-bolha.
     Neste mês, houve a confirmação da, também minha, expectativa de rebaixamento na classificação das dívidas soberanas de alguns países europeus. Obviamente que nenhuma agência de classificação de risco rebaixará os títulos públicos americanos do grau máximo, salvo uma desastrosa - e persistente - situação econômica global.
     No fundo, o 'triple A'  dos Treasuries americanos é uma farsa, contudo, para o globo, é bem melhor que continuem a serem classificados como AAA.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O Planejamento da Crise 2008 - Abuso do Crédito com Baixo Prêmio

    Passados dois anos do auge da crise de 2008, a qual se deu em setembro daquele ano, ainda é sentida os seus efeitos. Mais de uma centena de bancos norte-americanos faliram em 2010.
    A crise teve início no coração e na mente da Economia e seu modelo atual, nos EUA.
    Basicamente, o que houve, foi o resultado de más administrações políticas e econômicas nos países mais ricos, aliadas, principalmente, à famigerada ganância das casas bancárias globais; havia uma crença na eficiência dos mercados livres. Agora, está morta.
    No período pré-crise haviam juros baixos e mui baixo critério para fornecimento de empréstimos e financiamentos. As grandes instituições financeiras, bem como os seus diretores, ávidos por grandes lucros (no caso dos bancos, bilionários e no caso dos diretores, milionários) e rápidos, alavancaram a tudo e a todos; contudo, também atuaram na contraparte do sucesso de tais operações alavancadas. O resultado foi a falência e a anexação dos maiores bancos de investimentos do globo (alguns até centenários) e a quase-falência (ou anexação) de alguns dos maiores bancos europeus (quer na França, Espanha, Suíça, Alemanha e até na Inglaterra).
    Houve aumento do desemprego e subemprego e grande endividamento soberano (dívidas públicas dos países). As pessoas se endividaram mais do que deveriam, não sendo portanto, inocentes, porém, as mais suscetíveis vítimas. Só que a massa não dita o rumo das coisas, ela se ajusta. Tem menor pecado.
    No mercado global, há sempre que se aproveitar as circunstâncias, visando a maximização do lucro atrelado ao baixo risco. No entanto, quando as instituições financeiras visualizam a concorrência e os resultados obtidos, há uma ganância por melhores resultados, mais rápidos e a ambição de se tornar maior e a pressão para não ser deglutido. Maior lucro, expansão e comparação entre os seus semelhantes. Isto impulsionou o planejamento da crise.
    Os grandes banqueiros sabiam perfeitamente que haveria uma contração forte da atividade econômica e também apostaram contra e lucraram muito.
    Existem dois grandes temores aos banqueiros (se eu fosse banqueiro, também os temeria): o primeiro é ficar insolvente e o segundo é o temor do primeiro. A crise beneficiou os grandes bancos, pois, tiveram apoio dos governos para adquirirem outras instituições a taxas de juros negativas, praticamente. Os grandes conglomerados bancários se tornaram maiores; são grandes demais para falirem é a opinião geral. Obviamente que deveriam ser desmembrados, porém, o homem não age pelo que deve ser feito e sim pelo que melhor pode ser feito para o bem da elite.
    O efeito da crise, em termos creditícios, foi uma transferência da dívida individual e institucional privada para os governos. Os governos já estavam endividados e, agora, realmente atolados em dívidas e com arrecadações estagnadas. Haverão rebaixamentos da qualidade dos títulos de tais países. Na realidade, o título do Tesouro Americano já não é mais AAA (o melhor em qualidade do globo), mas, as agências não devem rebaixar tais títulos, obviamente. O efeito da crise seria realçado, se isto ocorresse.
    Há, atualmente, um incentivo ao consumo americano e europeu, porém, esta desalavancagem ocorrida na crise ainda não foi finalizada. Mais corpos boiarão. Não vejo saída para alguns governos a não ser o 'default', aumento de impostos e corte de benefícios sociais.
    Este é um dos resultados da quebra do padrão-ouro: ganância financeira desmedida, consumo em mui grande escala com rapidez, perda de valores morais e destruição do meio-ambiente.
    Uma pergunta: o que fazem os americanos com enxadas nas mãos?
    Resposta: ouvem a direita.
   
 

domingo, 3 de outubro de 2010

Segundo Turno para a Eleição Presidencial 2010

  Pronto. Agora sim, a chapa vai esquentar.
  O megapopstar político Lula - com  suas modestas elocubrações e vangloriamento - vai afinar as cordas e afiar o espeto. Frases tais como "Nunca antes na história deste país,...", "Sabe, eu estou convencido de que,.." e "Eles nunca fizeram nada pelos pobres,..." vão jorrar aos borbotões.
  Afora a baixaria. Aguardemos o final do embate para saber quem subirá a rampa do palácio do Planalto no próximo ano.
  A 'cara de crocodilo' - apoiada pelo 'molusco' barbudo - ou o 'blobfish' .
 
 PS: E o palhaço Tiririca é o deputado mais bem votado do país; está completo o circo que o Congresso Nacional é.

O Consumismo da Humanidade pós Quebra do Padrão-Ouro

     Padrão-ouro era o sistema de lastro (que dava valor) na moeda, exemplo: caso um cliente de um banco aplicasse uma quantia na instituição e solicitasse que tal quantia fosse convertida em ouro (principalmente, pois poderia se usar também a prata) o banco era obrigado a fazê-lo.
     No século passado, os governos, mediante a expansão fiscal e monetária, lançaram o padrão-ouro ao espaço. Tal padrão engessava os gastos governamentais, os rendimentos das casas bancárias e a economia (não beneficiando ao consumismo).
     Após a suplantação de tal padrão, aumentou-se a quantidade de moeda disponível bem como a sua velocidade de circulação, por conseguinte, lucros, inflação, crédito, trabalho, produção e consumo.
     Com esta multiplicação exponencial de moeda, dívida, consumo, aumento da expectativa de vida e população (e seu envelhecimento), além dos avanços tecnológicos, viemos a nos deparar com um futuro sombrio, pois, a despeito de todas as 'benesses' proporcionadas no decorrer histórico, aproximamo-nos, rapidamente, do limite dos recursos oferecidos pelo planeta, inclusive os de proteção.
     Mais à frente, teremos um ajuste.
     Querendo, não querendo.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Um físico renomado e fervorosamente ateu: Stephen Hawking

     No começo deste mês, o renomado físico Stephen Hawking, lançou um livro, o qual, pela primeira vez, expõe a teoria de que a vida existe mediante as condições pertinentes ao próprio Universo e as coisas que nele existem; que, aparentemente, o 'Big Bang' foi um efeito das propriedades físicas pré-existentes.
    A criação espontânea seria a razão para a existência de algo, em vez de nada. Alega que o Universo possui leis próprias. Segundo artigos publicados pelo mundo afora, tal teoria exclui a prerrogativa da iniciativa causal de Deus.
    Esta é a teoria do físico.
    Obviamente que esta é uma questão de fé e não apenas uma teoria. O cientista esgueirou-se do agnosticismo e bandeou-se para o ateísmo.
    Stephen Hawking simplesmente crê que o Universo e suas propriedades originaram a vida e tudo o que a ela é atinente. A despeito de toda a inospitalidade natural.
    Faltou honestidade científica ao doutor.
    Foi além da Física e se embrenhou na pseudo-religiosidade. É lamentável.
    Complemento: "E muitos bobalhões o seguirão,..."

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tarpon Holding e o Fumo no Acionista de IPO

     Como já tenho comentado com colegas. O 'expert' em investimentos ou analista que vier com conversa-mole a respeito de longo prazo em investimento acionário, já perde de vez o crédito que poderia vir a ter.
     Há uma falácia, no mercado financeiro, a qual é vista muitas vezes em entrevistas com 'especialistas' de investimentos; é o tão comentado 'longo prazo'.
     Este tal de longo prazo é um artigo de fé que os consultores de investimento se agarram e, ao mesmo tempo, tentam por ele escapulir. Quando não, é usado como manobra de incompetência na gestão de risco, bem como, uma forma simplista de apresentar o investimento em ações aos novatos, aos de boa-fé e aos que se julgam 'sabichões'.
     Vamos a um exemplo real, hoje, de tão grande bobagem propagada pelos ases de investimento.
      A Tarpon Holding, empresa que é oriunda do mercado financeiro e que dele depende para continuar a existir, na data de hoje, enviou um comunicado à CVM, constando a intenção de encerrar seu registro como companhia listada. O preço estipulado pela empresa para compra da totalidade de seus BDRs, emitidos pela própria será, de R$ 17,45. Tal preço foi baseado em - fico até emocionado - valuation report / fairness opinion. Não é chic? Em inglês.
      Well, os tais BDRs da Tarpon Holding foram lançados em maio de 2007, sendo negociados a R$ 21,40 em seu primeiro dia. Então o investidor que acreditou na empresa, a qual vive de mercado, que pagou R$ 21,40 por BDR, a mais de 3 anos atrás, tomou prejuízo, o qual é irremediável.
       Caso o investidor da Tarpon tivesse alocado seus recursos na reles poupança, teria uma rentabilidade sobre o capital investido e estaria ainda com ele. Sem dores de cabeça, sem enganação.
       O irônico disto é que a Tarpon é renomada empresa, gestora de recursos e que preza pela boa governança e o retorno de seus investimentos! E a BM&F Bovespa na propaganda, com o Pelé, para emplacar os 5 milhões de futuros participantes no mercado,...
       Hoje, esta mesma empresa, utilizando o próprio capital (dinheiro mesmo) do investidor, lhe 'ferrou a cartola'. Ela vendeu a si própria para o investidor minoritário (miniotário, a bem da verdade) e, com o dinheiro arrecadado por este investidor, resolveu comprar seus BDRs, por um preço menor.
      Interessante notar que, nestas transações multimilionárias, as corretoras, os bancos, as empresas de auditoria, entre outras, faturam um bom cachê e não lhes interessa realmente, se o investidor (pessoa física, institucional, etc.) vai ter retorno sobre seu investimento. Elas, as empresas, já faturaram o delas.
     IPO (Initial Public Offer) é sempre a velha história: é o dono vendendo caro aquilo que possui para os 'investidores qualificados', os aplicadores milionários, os fundos de investimentos 'bam-bam-bam', os institucionais, os gestores de riqueza, da previdência privada ou pública, os clientes que tomam cafezinho com a gerência, acostumados a ouvirem as melhores dicas, cochicadas, ao pé do ouvido,...
     Caracteristicamente as ofertas públicas iniciais  (de ações ou recibos) são lançadas nos bons momentos econômicos, já constituindo por si só, um risco a mais.
     Voltando ao longo prazo, tal fator, para investimentos acionários, é coisa de tonto, mesmo que a empresa apresente bons fundamentos que justifiquem o contrário.
     Fico a imaginar o interesse de algumas empresas cancelarem seus registros na CVM; vou citar um.
     A empresa vislumbra um futuro econômico favorável (note a sutileza) e, não vai repartir os polpudos lucros com os 'miniotários'. Ainda mais com o futuro boom brasileiro em ativos, visto a tendência atual de queda nas taxas de juros reais.
     Pode até ser que, volte ao mercado de capitais, em outro momento, mais auspicioso. Com outro valor de mercado é lógico.
     "Bolsa" é cemitério de capital, sem dúvida.
     E não se esqueça, mesmo no caso da Tarpon Holding, empresa de bons fundamentos, o risco estava no prospecto.
     Engula o choro,....

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sutilezas de Mercado

      Esta foi incrível! Como dizia Zagallo:
     "_ Aí, sim! Fomos surpreendidos novamente!"
      Eu adquiri algumas ações da Ecodiesel, mês passado, para trade (especulação); durante a permanência de tais ações em minha custódia, uma das corretoras a qual sou cliente, disponibilizou um limite operacional (conta margem) para efetuar negociações, sob forma alavancada; limite este baseado no valor das ações da Ecodiesel, custodiadas.
      Neste mês, efetuei a venda da totalidade das minhas ações, da empresa Ecodiesel - ticker ECOD3. Com o valor embolsado, adquiri algumas ações da BM&F Bovespa, pela mesma corretora. Para minha surpresa, tais ações não podem ser utilizadas para arbitrar valor na conta margem.
      Hoje,  acessei ao site da corretora e, mediante o serviço de chat ali disponibilizado, resolvi indagar o motivo de tal fato e, pasmem, recebi como resposta que as ações da BM&F Bovespa não são 'primeira linha' e que, por este motivo, fica impedido o uso delas como propiciadoras de valor para a conta margem (a qual faculta a alavancagem).
       Escrevi para o atendente, dizendo que, embora eu não soubesse se ele entendia ou não de mercado, que a BM&F Bovespa é uma das melhores empresas da bolsa brasileira, e, Ecodiesel, está num momento delicado e inserida num setor que atravessa um contexto duvidoso.
      Finalizei: Vai aprendendo,....
      Que eu também vou, afinal, o aprendiz aqui sou eu,... rs, rs, rs.

     







 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Petrobras e sua Capitalização

        A Petrobrás está realizando a maior capitalização da história global; tal operação financeira é fundamentada pela grande descoberta de petróleo na área conhecida como pré-sal.
       Seria este o momento ideal para investir na empresa? Não.
       Deve-se a curto prazo, esperar a precificação das ações ofertadas, via capitalização, pelos agentes de mercado; a médio prazo, creio em valorização das ações da petrolífera, devido, principalmente, a uma sinalizadora tendência altista no segmento acionário; contudo, as ações de Petrobrás não buscarão seu topo histórico, neste período de tempo, devido ao período de realização dos investimentos com recursos obtidos, via capitalização.
       Para o longo prazo, período de 2 anos, antecedendo a maturação dos investimentos realizados na empresa, as ações serão melhor visualizadas e precificadas pelos agentes formadores de preço.

Abertura do Blog a Amigos

   A partir de hoje, embora, o blog esteja ainda 'sob construção', pois, não estou familiarizado com todos os recursos para sua montagem e visualização, vou passar para amigos e interessados, principalmente, em investimentos e operações de mercado.
  

domingo, 5 de setembro de 2010

FRASES

     Este espaço fica reservado para algumas frases que criei.
    

   "Por não ter muito a dizer, serei breve.".
   "Não há número que satisfaça a ganância.".
    "O homem tem uma mania de adivinhação: de tentar prognosticar o futuro e teorizar sobre um passado que não viu.".
   "A principal controvérsia entre os economistas é sobre a relação causa-efeito nos números ecônomicos e prognósticos.".
    "Na vida, a água está sempre ao fogo; não sabemos se irão fazer um café, um chá ou pelar algum porco".
    "O homem tenta por ordem nas coisas, inutilmente, até nas que estão sob seu poder.".
    "Parta do princípio de que a maioria das pessoas são imprestáveis. Não deixe de fazer o bem a todos, porém, seja cauteloso.".
     "Inflação é a ampla convicção de que os bens produzidos e os serviços prestados estão aquém do preço 'justo'.".
     "O mais importante nos investimentos é ter acertado com maior valor investido do que errado com menor valor aplicado.".
     "Quando as coisas vão mal e dizem para ter esperança eis o sinal do último apito na curva.".
     "Tanto faz o caminho a seguir se não se sabe para onde tem de ir.".
     "O discurso dos incompetentes consiste em culpar os outros por seus fracassos.".
      "Quem banca o risco se não houver o prêmio?".
      "Sem margem de segurança, não há negócio.".
      " O consenso está sempre depois da neblina.".

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

À Caça de Bons Livros sobre Mercado Financeiro e Avaliação de Empresas

Não está sendo fácil encontrar alguém que entenda de Mercado Financeiro e de Avaliação de Empresas e que possa indicar, para aprendizagem, bons livros,....
Continuo a procurar,...


Este blog, servirá, principalmente, para registro do que fiz, faço e farei durante o tempo em que durar.
Não é um espaço para auto-afirmação, para reconhecimento, apenas para expressar e registrar opiniões e alguns fatos.
Quanto às opiniões e investimentos sobre o mercado, por não ser analista, não mereço credibilidade; por não ser gestor de recursos de terceiros, posso arriscar mais; por não estar ligado a qualquer instituição participante de mercado, possuo liberdade para se expressar; por ser desconhecido e comum, não serei levado em conta.
Investir é uma arte; por mais que pareça ser simples, no país que possui por vários anos, posição de destaque no mundo, entre os mantenedores das mais altas taxas de juros.
Meu objetivo é vencer as alternativas de investimento, e seus produtos, oferecidas às pessoas comuns.



                                              "Dr. Doom"
Hoje, o tal de Nouriel Roubini, acredita que mais de 400 instituições bancárias serão fechadas nos EUA, devido a uma recessão iminente ( http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=1939801 ).
Ele é renomado professor de Economia da Universidade de Nova York. Por isto, também tem faturado altos cachês, pelo mundo, dando palestras. Pessoa pessimista e que gosta de prognósticos catastróficos, não sei se municiado por interesses excusos.
Já que, segundo ele, a recessão virá, porque ele não vende o presente e opera vendido no futuro?


                                           
                                             Algumas Ações
Enquanto isto, fiquem registrados alguns dos meus investimentos em ações:
LUPA3 - Comprado a 20,31 - As vendi neste mês. Não creio numa excelente performance a longo prazo.
TERI3 - Comprado a 3,62
KROT11 - Comprado a 14,00
CTNM4 - Comprado a 8,60 (desde maio de 2008 -  veja o fator "longo prazo para ações", que maravilha que é)
BVMF3 - Comprado com custo entre 14,05 a 14,10.


Acredito em alta da prata, embora não invista em commodity.
Preço de abertura:
PRATA NOVA YORK Spot 18,92




Personalidades, no mundo dos investimentos, que admiro: Benjamin Grossbaum, Peter Lynch e Warren Buffet.