sábado, 15 de janeiro de 2011

Desastre Financeiro Global - Contagem Regressiva?

     É uma pena que tenhamos que passar por isto.
     Não sei quando, mas, em algum momento não tão distante,...
     Um grande desastre financeiro global ocorrerá.
     Vários fatores podem desencadeá-lo, porém, o principal, é a globalização.
     O aumento da expectativa de vida, o consumismo, gasto público excomunal, crescimento e envelhecimento populacional, escassez de recursos naturais, mudanças climáticas, mídia amplificada, alavancagem financeira somam-se ao item do parágrafo anterior para a produção da avalanche futura.
     Com a globalização de mercadorias, capital e mídia, aliada à facilidade e rapidez da locomoção de pessoas entre continentes diversos, tem-se o ambiente propício para a propagação de doenças a crises financeiras.
     No presente o que podemos constatar?
     A economia americana, a maior do planeta, está em fase de crescimento baixo; os déficitis comerciais e públicos, mensalmente apurado, são bilionários; a soma total da dívida soberana americana é trilhonária. No decorrer de anos, o governo foi 'solicitando' aumento no teto da dívida ao congresso, tendo conseguido e ampliando a abissal pendenga.
     Os governos americano e de vários países europeus estão muito endividados pois tiveram que socorrer instituições financeiras, entre outras, com emissão de títulos públicos (aumento da dívida, a qual agora está se tornando uma superdívida).
      Na Europa, a China começou a adquirir títulos de dívidas soberanas de países que estão com dificuldades para financiarem seus compromissos.
     Tem-se a crença de que as dívidas soberanas são feitas para rolar!
     Muito bem! Ciranda financeira, vamos todos cirandar! Nesta dança às escuras, ninguém é de ninguém, mas todos sofrerão as consequências.
     Ocorre que a concorrência predatória globalizada (e seus subsídios), o padrão altamente consumista e a incompetência administrativa dos governos corroirão os 'selos de qualidade' de seus títulos. Estou me referindo principalmente aos países ricos.
     Ano passado postei no blog e em 2008 comentei com colegas sobre a eventualidade da perda do triple A dos títulos americanos; pois, este ano, as agências classificadoras de risco estão alertando ao governo americano sobre esta possibilidade; contudo, o congresso americano sequer cancelou as medidas de isenção de impostos aos cidadãos afortunados.
     Não caiu a ficha.
     Com a perda dos 'selos de qualidade' dos títulos soberanos europeus e americano, poderá haver nova rodada de estresse.
     Não sei se isto levará a uma nova crise; contudo, havendo uma crise em que as dívidas soberanas das economias centrais são postas em cheque, provavelmente, num dado momento, propiciará uma grande corrida aos bancos pois o pânico ter-se-á instaurado novamente!
     Claro que muitos não conseguirão sacar seus depósitos, primeiro, pois alguma medida seria instaurada, governamentalmente, para impedir isto e, segundo, pois os bancos funcionam alavancados.
     Na melhor das hipóteses, um banco 'sólido' alavanca o capital por 6 vezes.
     A cada quantia depositada ele, o banco, a dilui (no caso do depositante por 6 vezes) e a alavanca (no caso do tomador) por 6 vezes.
     Num desastre de tal magnitude, a maioria das pessoas não utilizaria a quantia sacada para nada mesmo! Teriam medo de gastar, investir.
      Tomara que esta última crise financeira mundial não tenha disparada a contagem regressiva.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

PIMCO Chegou Atrasada

    É. Bill Gross, da Pimco, semana passada, alertou para a perda do triple A americano e que o déficit público dos EUA pode estar na via de tornar-se inadministrável. Ainda bem que tem os tontos chineses e japoneses para bancarem aquele rouba-montes. Em algum momento, não muito distante, irão reestruturar aquela dívida.
     Já alertei quanto à fantasia que é este selo de qualidade 'triple A'. Vai implodir.
     A economia americana atingiu o auge em 2007 e, provavelmente, não deve retornar a superar, convincentemente, aquele auge, nos próximos anos.
    Eu acredito nisto já a algum tempo.
    Também acredito numa queda forte da NASDAQ este ano e que o BC brasileiro deveria elevar, na próxima oportunidade, em 0,75% a taxa básica de juros (é o correto, não sei se farão). A inflação disparou nestes últimos 3 meses. Eu não sou especialista em economia, mas estou no 'front', o cidadão comum que paga todos os aumentos inflacionários e os títulos públicos utilizados para financiar a corrupção governamental. Tudo subiu e muito.
   A solução trapaceira do governo será maquiar o capital usado no investimento público na economia e mudar a forma de apuração da inflação oficial.
  
  

domingo, 9 de janeiro de 2011

Mudança Climática: Coisa do Passado

     Mudança climática é coisa do passado.
     Assunto encerrado.
     Hoje, saiu um estudo canadense (http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2011/01/09/estudo-canadense-preve-aquecimento-global-por-seculos.jhtm) que confirma a inevitável mudança climática e elevação dos mares, embora, não possamos encarar esta expectativa como realidade futura, mas como projeção científica, passível de erro.
     Falar a verdade eu vou desdizer o que disse no parágrafo acima; a 2 anos atrás, aproximadamente, eu afirmei a colegas que era impossível impedir a mudança climática, pois, eu entendia que, após o aparecimento dos sintomas (degelo de camadas polares, aquecimento dos mares, falta de oxigenação e morte das barreiras de corais, degelo nas cadeias montanhosas, destruição da camada de ozônio, afora a 'bomba siberiana' em contagem regressiva), seria inevitável o surgimento de uma nova condição de clima. E tem lideranças que ainda não acreditam em tal mudança,... Fazer o que.
     Ninguém mais toca no assunto da camada de ozônio, certo?
  

domingo, 2 de janeiro de 2011

BRASIL 2011-2014 - VISÃO OTIMISTA

     Bem, hoje, começa o governo da presidente eleita.
     Voltando ao ontem (me refiro a 8 anos), o presunçoso do Lula e sua equipe de governo de baixa qualidade intelectual, de capacidade mental reduzida (afora algumas raras exceções) e a base política espoliadora da nação suportados pela mediocridade da massa popular, perderam uma oportunidade ímpar na história brasileira de promoverem as reformas necessárias para promoverem um desenvolvimento longilíneo e socialmente menos injusto.
      A nação não percebeu a oportunidade perdida e o que se aproxima,...
      Comecemos com um giro pelo globo; no decorrer do último século, devido, principalmente, à expansão do crédito, a humanidade vem trilhando o caminho da expansão do consumo num ritmo acelerado e que está em rota de colisão com seu habitat.
      Devido a este consumismo gafanhotesco o que houve e está havendo?
      O líder e seu comportamento. A economia americana alcançou um estágio de gasto elevado; as pessoas se endividaram muito, por conta desta corrida em que a velocidade de circulação do dinheiro se multiplica ao agigantamento exponencial de montante capital, houveram megavalorizações de amostra e o aglutinamento das corporações e a irresponsabilidade fiscal governamental.
      Qual a situação da América? Situação de bancarrota sustentada, momentaneamente, por China e Japão principalmente, devido ao padrão-dólar e dependência exportação/importação.
      Na atualidade, temos vários países quebrados 'no balanço' porém, não assim aceitos pelo mercado global.
       Os PIIGS europeus são um exemplo disto. Irlanda, Grécia já sucumbiram; Portugal a caminho, Espanha na mira e Itália na penumbra. Colocará a Alemanha sua própria robustez econômica em risco para evitar o colapso do euro? Erradamente colocará. Talvez, bem possível até, alguns países saiam da zona do Euro.
      A partir deste ano, a Espanha sentirá os efeitos adversos de uma condução expansionista sem sustentação levada a cabo nos últimos anos.
     Houve, nos países afetados pela crise, uma transferência da dívida populacional e corporativa para os governos e uma destruição de capital (o qual era fictício); acontece que estes mesmos governos, que já vinham gastando acima da razoabilidade, não irão pagar esta megadívida entalada na goela; economia fragilizada não dá para aumentar impostos, e caso aumentem, travam um crescimento robusto. Por confiar na total falta de competência em gerenciamento do gasto público o que podemos esperar?
    Tempos difíceis.
    No quintal, o Brasil enfrenta uma escalada da inflação; vai ter que aumentar as taxas de juros para frear a economia e diminuir o gasto público; como no decorrer dos últimos anos a carga do PIB foi aumentada e o gasto público, muito mal aplicado, tendo subido fortemente, com tal fórmula, o máximo que o Brasil atingirá é um crescimento medíocre com alta taxa de inflação nos próximos 4 anos ( 4 a 5%).
    Isto tudo, estará correndo bem, até o sino soar de que a dívida dos EUA é impagável e precisará de uma remodelagem em seu perfil, forçosamente.
    Há, no mercado, uma crença de que dívidas governamentais são feitas para serem roladas. Vamos ver até quando se mantém,...