terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Dia Seguinte à Saída da Grécia da Zona do Euro

     Torço para que isto não ocorra; se ocorrer, a Grande Depressão de 1929 poderá ser chamada de a Segunda Grande Depressão.
     Provavelmente e, quem for cauteloso e sábio o fará, haverão grandes saques em euros nos bancos dos países denominados PIIGS, afora a Grécia, que já terá sido impossível de serem efetuados tais saques, pois, sua moeda já terá trocado de nome e se desvalorizado enormente.
      Portugal, Espanha, Irlanda e Itália teriam a maior parte de seus bancos sob forte ataque e muitos seriam fechados.
     Simultaneamente, no momento em que poucas instituições financeiras sobrarem na Europa, rapidamente veremos, sob intenso bombardeio, as três principais economias do mundo: Estados Unidos, Japão e China. Os dois primeiros por estarem também com megadívidas e o último por ter, principalmente, um modelo exportador e ser o principal credor da América.
     O desemprego e o subemprego atingirão centenas de milhões de pessoas ao redor do globo. Uma crise de tal magnitude condenaria uma geração toda!
     O que deveria ser feito para evitar isto?
     Os maiores players de mercado (bancos, fundos de pensão, fundos de investimento, seguradoras, resseguradoras, etc.) teriam que elaborar um acordo para não especular sobre as taxas de juros sobre os títulos públicos dos PIIGS e pressionar fortemente os líderes políticos europeus para um corte profundo nos gastos governamentais supérfluos.
     Austeridade nas finanças públicas.
     Soa inocente tal hipótese, mas, é isto ou o caos.
   

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