domingo, 2 de janeiro de 2011

BRASIL 2011-2014 - VISÃO OTIMISTA

     Bem, hoje, começa o governo da presidente eleita.
     Voltando ao ontem (me refiro a 8 anos), o presunçoso do Lula e sua equipe de governo de baixa qualidade intelectual, de capacidade mental reduzida (afora algumas raras exceções) e a base política espoliadora da nação suportados pela mediocridade da massa popular, perderam uma oportunidade ímpar na história brasileira de promoverem as reformas necessárias para promoverem um desenvolvimento longilíneo e socialmente menos injusto.
      A nação não percebeu a oportunidade perdida e o que se aproxima,...
      Comecemos com um giro pelo globo; no decorrer do último século, devido, principalmente, à expansão do crédito, a humanidade vem trilhando o caminho da expansão do consumo num ritmo acelerado e que está em rota de colisão com seu habitat.
      Devido a este consumismo gafanhotesco o que houve e está havendo?
      O líder e seu comportamento. A economia americana alcançou um estágio de gasto elevado; as pessoas se endividaram muito, por conta desta corrida em que a velocidade de circulação do dinheiro se multiplica ao agigantamento exponencial de montante capital, houveram megavalorizações de amostra e o aglutinamento das corporações e a irresponsabilidade fiscal governamental.
      Qual a situação da América? Situação de bancarrota sustentada, momentaneamente, por China e Japão principalmente, devido ao padrão-dólar e dependência exportação/importação.
      Na atualidade, temos vários países quebrados 'no balanço' porém, não assim aceitos pelo mercado global.
       Os PIIGS europeus são um exemplo disto. Irlanda, Grécia já sucumbiram; Portugal a caminho, Espanha na mira e Itália na penumbra. Colocará a Alemanha sua própria robustez econômica em risco para evitar o colapso do euro? Erradamente colocará. Talvez, bem possível até, alguns países saiam da zona do Euro.
      A partir deste ano, a Espanha sentirá os efeitos adversos de uma condução expansionista sem sustentação levada a cabo nos últimos anos.
     Houve, nos países afetados pela crise, uma transferência da dívida populacional e corporativa para os governos e uma destruição de capital (o qual era fictício); acontece que estes mesmos governos, que já vinham gastando acima da razoabilidade, não irão pagar esta megadívida entalada na goela; economia fragilizada não dá para aumentar impostos, e caso aumentem, travam um crescimento robusto. Por confiar na total falta de competência em gerenciamento do gasto público o que podemos esperar?
    Tempos difíceis.
    No quintal, o Brasil enfrenta uma escalada da inflação; vai ter que aumentar as taxas de juros para frear a economia e diminuir o gasto público; como no decorrer dos últimos anos a carga do PIB foi aumentada e o gasto público, muito mal aplicado, tendo subido fortemente, com tal fórmula, o máximo que o Brasil atingirá é um crescimento medíocre com alta taxa de inflação nos próximos 4 anos ( 4 a 5%).
    Isto tudo, estará correndo bem, até o sino soar de que a dívida dos EUA é impagável e precisará de uma remodelagem em seu perfil, forçosamente.
    Há, no mercado, uma crença de que dívidas governamentais são feitas para serem roladas. Vamos ver até quando se mantém,...

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